Sillvio Pradho

Sillvio Pradho

 

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http://www.materiaincognita.com.br/cordel-da-privataria-tucana-de-silvio-prado-da-apeoesp/#axzz2zUaJxRki

http://foque.com.br/tributoaocordel/index.php/pela-verdade-cordel-de-silvio-prado/

 

Cordel

 

Esta história teve atos

Entre eles o primeiro

No decreto da juíza

De nome Márcia Loureiro

Que honrando o capital

E o sistema financeiro

Falou pelo imobiliário

Gente de muito dinheiro.

 

E decretou a juíza

Sem receio nem perdão

Nenhuma misericórdia

E qualquer contemplação,

Que o povo do ‘P i’ n h e i’ r i’ n h o’

Para agrado de um ladrão

(Esse tal Naji Nahas)

Sofresse a desocupação.

 

Correto para a justiça

É o respeito a propriedade

Que virou coisa sagrada

Única e exclusiva verdade

De um sistema excludente

E capaz de crueldade

Quem favorece a bandidos

E agride a humanidade.

 

(...) E a polícia de imediato

Cão de guarda destemido

Ajeitou-se na coleira

E foi engrossando o latido

Afiando bem as armas

Depois de ter recebido

Ordens para dar ao povo

Tratamento de Bandido

(...) Sob ordens sem juízo

Sua ação foi indecente

Virando um doido porrete

Batendo de forma inclemente

Pouco importando se agia

Sobre um ancião doente

Ou seu spray sufocando

Atordoava um deficiente.

 

(...) Bem embaixo entre casas

Nas horas daquele dia

Sob o ar empesteado

Um povo tenso sofria

O corpo já penetrado

Pela química que ardia

Tratado como animal

E imperdoável covardia. (...)

 

Cordel de Sillvio Pradho