Sillvio Pradho
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Cordel
Esta história teve atos
Entre eles o primeiro
No decreto da juíza
De nome Márcia Loureiro
Que honrando o capital
E o sistema financeiro
Falou pelo imobiliário
Gente de muito dinheiro.
E decretou a juíza
Sem receio nem perdão
Nenhuma misericórdia
E qualquer contemplação,
Que o povo do ‘P i’ n h e i’ r i’ n h o’
Para agrado de um ladrão
(Esse tal Naji Nahas)
Sofresse a desocupação.
Correto para a justiça
É o respeito a propriedade
Que virou coisa sagrada
Única e exclusiva verdade
De um sistema excludente
E capaz de crueldade
Quem favorece a bandidos
E agride a humanidade.
(...) E a polícia de imediato
Cão de guarda destemido
Ajeitou-se na coleira
E foi engrossando o latido
Afiando bem as armas
Depois de ter recebido
Ordens para dar ao povo
Tratamento de Bandido
(...) Sob ordens sem juízo
Sua ação foi indecente
Virando um doido porrete
Batendo de forma inclemente
Pouco importando se agia
Sobre um ancião doente
Ou seu spray sufocando
Atordoava um deficiente.
(...) Bem embaixo entre casas
Nas horas daquele dia
Sob o ar empesteado
Um povo tenso sofria
O corpo já penetrado
Pela química que ardia
Tratado como animal
E imperdoável covardia. (...)
Cordel de Sillvio Pradho